Gestão da Qualidade
Ferramentas:

Diagrama de causa e efeito
Na resolução de problemas relacionados a um processo é importante que sejam identificadas as causas desses problemas. O diagrama gerado nessa ferramenta é conhecido como "diagrama de espinha de peixe" e basicamente ele expressa a relação entre um efeito desejado com uma característica da qualidade e as possíveis causas relacionadas àquele efeito.
Lista de verificação
Uma das ferramentas mais empregadas em diferentes conformações de acordo com objetivo, as listas de verificação possuem a característica de questionar o processo em busca de atingir o nível de qualidade desejado. Entre suas vantagens temos:
- Confrontar o nível de alinhamento da execução com os critérios de entrega desejados;
- Estabelecer um acompanhamento constante do processo no intuito de o melhorar;
- Melhor resguardar as entregas;
- Tornar os dados de interesse mais organizados e facilmente recuperados;
- Sinalizar quais as partes do processo com maior urgência de intervenção;
- Apontar precisamente as etapas com necessidade de intervenção;
- Estabelecer de imediato propostas para a resolução dos defeitos;
- Medir em termos quantitativos o nível de atendimento atual das entregas.

PDCA
O PDCA (plan, do, check, act) é uma ferramenta que traça uma sequência de etapas para o controle de qualquer processo, sendo elas:
PLAN (planejar) - consiste na definição do que se pretende alcançar/realizar e dos meios necessários para isso;
DO (fazer) - consiste na execução efetiva do que se planejou para atingir os resultados;
CHECK (verificar) - consiste na verificação dos resultados para analisar se os objetivos foram alcançados. Nessa etapa se verifica também o que foi aprendido no processo e são comparados os resultados com o que havia sido previsto na etapa de planejamento;
ACT (agir) - é a etapa final de análise crítica e tomada de ação pós conclusões sobre o processo. Nessa etapa estão inclusas as melhorias de processo, revisões de mudanças e ações corretivas.

Carta de controle
A carta de controle é uma importante ferramenta de controle de processo e consiste basicamente em três etapas: coleta de dados, controle e análise. Com base nos dados coletados são calculados os limites de controle do processo que são a base de análise nessa ferramenta e em cima das conclusões dessa análise são tomadas ações. Para o processo de melhoria é importante tentar identificar as variações controladas e não controladas relacionadas ao processo analisado.

FMEA - Failure Mode and Effects Analysis
Na "análise do modo e efeitos de falhas" (FMEA, em inglês) são reunidos especialistas em um processo para identificar as suas falhas e os efeitos. Nessa análise cada etapa do processo é estudada e determinados os possíveis riscos relacionados a falha, sendo definidos índices. Após esse levantamento a equipe deve propor ações necessárias para minimizar ou eliminar as falhas. A FMEA é registrada e promovida por meio de um formulário contendo os campos principais envolvidos no estudo do processo:
- Descrição do que será analisado;
- Causa, mecanismo, potencial da falha;
- Controles atuais existentes;
- Severidade (impacto no desempenho do processo - índice: severidade de mínima a muito alta);
- Ocorrência (frequência de ocorrência da falha - índice: de remota a muito alta);
- Detecção (possibilidade de detecção da falha - índice de muito grande a muito pequena);
- NPR (número de prioridade de risco) = severidade x ocorrência x detecção;
- Ações recomendadas x responsáveis x prazos;
- Resultados das ações.

Diagrama de Pareto
As "perdas" relacionadas à qualidade podem ser separadas entre perdas vitais e triviais considerando o nível de gravidade em relação ao processo. O Diagrama de Pareto é utilizado exatamente com o objetivo de identificar os itens responsáveis pela maior parcela das perdas. Identificando os diferentes tipos de perdas e os itens relacionados a elas pode-se primeiro direcionar recursos no intuito de solucionar as perdas vitais, deixando as triviais para um momento posterior em prioridade.